A Primeira Guerra
Mundial -
"feita para pôr fim a todas as guerras" - foi o ponto de partida de
novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes disseminou entre os alemães um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazifascista. As contradições se
aguçaram com os efeitos da Grande Depressão, e
nesse cenário surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa. O
germânico de origem austríaca Adolf Hitler - líder do Partido Nazista, que
se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou Lebensraum, e pretendia
conquistá-lo na Europa Oriental. Esta política, ao lado da contraposição
ideológica, o levaria cedo ou tarde a um confronto de grandes proporções com a
URSS.
Valendo-se da Política de
apaziguamento praticada
pela Grã-Bretanha do primeiro-ministro Neville
Chamberlain e
secundada pela França do presidente Édouard Daladier,
Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas
incruentas: remilitarizou a Renânia,
anexou a Áustria, e incorporou os Sudetos,
destruindo a Tchecoslováquia. Mas
quando avançou sobre a Polônia, os
ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.
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