sábado, 5 de janeiro de 2013

Prisioneiros de guerra



Prisioneiros soviéticos enforcados pelas forças alemãs em janeiro de 1943.
Com a derrota e posterior separação da Alemanha, cerca de 3 mil civis alemães viraram prisioneiros de guerra tendo que trabalhar em campos de trabalhos forçados no Gulag, na Rússia. Apenas em 1950, os civis puderam ter a sua liberdade e voltar para a Alemanha.
Muitos dos prisioneiros de guerra alemães e italianos foram trabalhar na reconstrução da Grã-Bretanha e da França. Cerca de 100 mil prisioneiros foram enviados para a Grã-Bretanha e cerca de 700 mil para a França. Além disso, os milhares de soldados presos pelos soviéticos continuaram em cativeiro, diferentemente dos prisioneiros pelos aliados, que foram libertados entre 1945 e 1948.
No início dos anos 1950, alguns prisioneiros alemães foram libertados pelos russos, mas somente em 1955, após a visita de Konrad Adenauer àURSS é que os restantes prisioneiros ainda vivos foram libertados e retornaram a sua terra natal após até 14 anos de cativeiro.

Danos materiais

Os Aliados determinaram o pagamento de indenizações de guerra às nações derrotadas para a reconstrução e indenização dos países vencedores, assinado no Tratado de Paz de Paris. A HungriaFinlândia e Romênia foi ordenado o pagamento de 300 milhões de dólares (valor baseado no valor do dólar em 1938) para a União Soviética. A Itália foi obrigada a pagar o correspondente a 360 milhões de dólares de indenizações cobrados pelaGréciaIugoslávia e União Soviética.
No fim da guerra, cerca de 70% da infra-estrutura europeia estava destruída. Os países membros do Eixo tiveram que indenizar os países Aliados em mais de 2 bilhões de dólares.
Com a derrota do Eixo, a Alemanha teve expressivos recursos financeiros e materiais transferidos para os Estados Unidos e a União Soviética, além de ter as indústrias bélicas desmanteladas para evitar um novo rearmamento.
A guerra impediu também a realização de eventos esportivos, como foi o caso da Copa do Mundo FIFA de 1942 e de 1946.

Nenhum comentário:

Postar um comentário