O plano de expansão do governo envolvia uma série de etapas. Em 1938,
com o apoio de parte da população austríaca, o governo nazista anexou a Áustria, episódio conhecido comoAnschluss. Em seguida, reivindicou a
integração das minorias germânicas que
habitavam os Sudetos (região montanhosa da Tchecoslováquia). Como esta não estava
disposta a ceder, a guerra parecia iminente, foi então convocada uma
conferência internacional em Munique. Na conferência de Munique, em setembro de 1938, britânicos e franceses, seguindo a política de
apaziguamento, cederam à vontade de Hitler, concordando com a anexação dos
Sudetos.
O exército alemão lançou
uma forte ofensiva de surpresa contra a Polónia, com o principal objectivo de
reconquistar seus territórios perdidos na Primeira Guerra
Mundial e com o objetivo secundário de expandir o território
alemão. O ataque começa às 4h45 da madrugada de 1 de Setembro de 1939,
quando os canhões do cruzador alemão SMS
Schleswig-Holstein abream fogo sobre as posições polacas em
Westerplatte, na então Cidade Livre de
Danzig, hoje Gdansk.
As tropas alemãs conseguiram derrotar as tropas polacas em apenas um
mês. A União Soviética tornou
efetivo o acordo (Ribbentrop-Molotov)
com a Alemanha nazi e ocupou a parte oriental da
Polónia. A Grã-Bretanha e a
França responderam à ocupação declarando guerra à Alemanha mas, apesar dos compromissos que
haviam assumido para com a Polônia, nada fizeram para ir em socorro do país,
limitando-se a formar uma linha defensiva para enfrentar um possível ataque
alemão a oeste. A Itália, nesta fase,
declarou-se "país neutro".
Contrastando com o que aconteceu em 1914, quando trens ou comboios de
soldados partiam para a guerra enfeitados de flores e sob aplausos da multidão,
os povos das nações que iniciaram a Segunda Guerra Mundial não demonstraram
euforia com o reinício da matança na Europa.
Quando Hitler anunciou no Reichtag, em 1 de setembro de 1939, a guerra
contra a Polônia, as ruas de Berlim se mantiveram mortalmente silenciosas. As
pessoas estavam sisudas, oprimidas pela preocupação com o futuro. Aceitaram o
que estava acontecendo com resignação pacífica, como uma fatalidade que não
podiam evitar, mas sem nenhum entusiasmo.
A 10 de Maio de 1940,
após um período de ausência de hostilidades - a "Falsa guerra" - o exército alemão lançou
uma ofensiva contra os Países Baixos, dando início à Batalha da França.
Os alemães visavam a contornar as poderosas fortificações francesas da Linha Maginot, construídas anos antes na fronteira
franco-alemã. Com os britânicos e franceses julgando que se
repetiria a guerra de trincheiras da
Primeira Guerra Mundial, e graças à combinação de ofensivas de pára-quedistas com rápidas manobras de
blindados em combinação com rápidos deslocamentos de infantaria motorizada (a
chamada "guerra-relâmpago" - Blitzkrieg, em alemão), os alemães
derrotaram sem grande dificuldade as forças franco-britânicas, destacadas para
a defesa da França. Nesta
fase, ocorre a famosa retirada das forças aliadas para o Reino Unido por Dunquerque.
O Marechal Pétain assumiu
então a chefia do governo na França, que ficou conhecido como ogoverno de Vichy, assinou um armistício com Adolf Hitler e começou a colaborar com os
alemães. Aproveitando-se da situação, a Itália fascista, de Benito Mussolini,
declarou guerra aos franco-britânicos e ordenou a invasão do sul da França (Batalha dos Alpes).
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